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Sindafa-MG cobra melhores condições de trabalho para os servidores do IMA
Diretoria Executiva do sindicato requer que providências dos fatos denunciados pelos fiscais sejam resolvidas em prazo razoável pelo órgão
O Sindicato dos Fiscais Agropecuários e Fiscais Assistentes Agropecuários de Minas Gerais (Sindafa-MG) protocolou ofício no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), na última terça-feira (03/10), sobre a estrutura precária de trabalho que se encontram os servidores das unidades central e regionais do órgão.
A motivação do documento aconteceu após o sindicato receber denúncias de servidores de diversas áreas de atuação do IMA, relatando a precarização das condições de trabalho na qual estão sendo submetidos, de forma geral. Desta maneira, há um descumprimento do direito fundamental dos profissionais quanto à redução dos riscos inerentes à atividade profissional desempenhada, uma vez que não estão tendo um ambiente laboral saudável, que é de fundamental importância.
Dessa forma, o documento endereçado ao Instituto tem o objetivo de cobrar a apuração e as providências efetivas desses fatos, os quais são de significativa gravidade, sob pena de comprometer as funções institucionais do órgão. Esta situação implica submeter a população do estado diretamente à insegurança sanitária, já que os fiscais não recebem infraestrutura e logística de qualidade do governo estadual para garantir a execução das atividades finalísticas.
Segundo a presidente do Sindafa-MG, Priscila Presotti, o sindicato é a entidade responsável pela representação das duas categorias de fiscais agropecuários do IMA. E, diante dos fatos apresentados, realizou este pedido de intervenção ao Instituto, por força da atuação preventiva dos membros da Diretoria Executiva.
“Esperamos que os novos coordenadores empossados do Instituto possam olhar com mais atenção para esses problemas recorrentes, que não foram tratados com a devida importância pelos antigos gestores. Eles afetam a própria eficiência da prestação do serviço, a qual é um dos fundamentos da Administração Pública”, esclareceu Presotti.
Seguem os fatos cuja apuração e providências imediatas se pretendem com a iniciativa, de modo que consigam resolver em prazo razoável as questões observadas.
1- Instalações e manutenção para correto funcionamento das unidades descentralizadas (laboratórios, coordenadorias regionais, escritórios seccionais e barreiras sanitárias);
2- Manutenção dos veículos;
3- Equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva;
4- Internet de qualidade e manutenção dos computadores e sistemas operacionais;
5- Isonomia entre a unidade central e as interiorizadas;
6- Cuidados com a saúde do trabalhador;
7- Infraestrutura e carência de pessoal;
8- Capacitação dos servidores;
9- Comunicação e organização do trabalho;
10- Contratação de caminhão e chapas para baldeio de cargas apreendidas;
11- Falta de planejamento prévio.
Cabe destacar que a resolução desses problemas de governança, e a adoção de políticas de recursos humanos que enfatizem a isonomia e a rigorosa observância da legalidade, podem impedir injustiças, além de reduzir o passivo trabalhista do IMA.
Para tanto, o sindicato se coloca à disposição do Instituto Mineiro de Agropecuária, no intuito de contribuir com o órgão na melhora da eficiência e atingimento dos objetivos institucionais.
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Sindafa-MG: Valorizando e defendendo os Fiscais Agropecuários e os Fiscais Assistentes Agropecuários de Minas Gerais
