Queijo Minas Frescal pode prevenir e combater doenças intestinais inflamatórias
Alimento desenvolvido na UFMG é rico em microorganismos vivos, cuja ingestão traz benefícios à saúde
Pesquisa do programa de pós-graduação em Inovação Tecnológica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) resultou no desenvolvimento de queijo com potencial probiótico, para tratamento e prevenção da colite ulcerativa, que é uma doença intestinal inflamatória.
O produto alimentício escolhido foi o Minas Frescal, em razão da grande aceitação nos mercados mineiro e nacional. No decorrer dos experimentos, o queijo foi acrescido da bactéria probiótica “L. lactis NCDO 2118”, o que demonstrou alta capacidade de combater e evitar quadros graves da doença em camundongos.
A investigação foi realizada pela bióloga Bárbara Fernandes Cordeiro, durante a defesa do doutorado em Inovação Biofarmacêutica. Os resultados dos trabalhos foram materializados na tese acadêmica “Desenvolvimento e avaliação do efeito terapêutico de queijos potencialmente probióticos em modelo murino de colite ulcerativa”.
Segundo Cordeiro, a intenção principal com a pesquisa foi identificar formas de tratamento para a colite ulcerativa. “Quando o paciente tiver os sintomas, a ideia é que ele consuma o queijo, a fim de diminuir as dores ocasionadas pela inflamação, ou até mesmo encurtar o tempo dos sintomas”, esclareceu.
A pesquisadora ainda contou que o processo experimental com o queijo frescal durou cerca de três anos, incluindo a repetição do processo, para efeitos estatísticos do modelo, e a realização das análises imunológicas, bioquímicas e de biologia molecular.
Com os resultados positivos alcançados e publicados do consumo do Queijo Minas Frescal, a UFMG busca empresas parceiras para a sequência do desenvolvimento em larga escala do alimento funcional.
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