Foco de Anemia Infecciosa Equina é identificado em Bonfinópolis de Minas
Doença não representa risco à saúde pública, por não ser transmitida aos seres humanos, entretanto, pode causar repercussões negativas de ordem econômica, ambiental e social
Equipe fiscal do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizou atendimento a foco de Anemia Infecciosa Equina (AIE), em propriedade rural de Bonfinópolis de Minas, região Noroeste do estado, no último 22 de março deste ano.
Na ocasião, de forma preventiva, a marcação do animal positivo foi efetuada, assim como a interdição da fazenda para trânsito de equídeos. Orientações técnicas sobre a doença viral também foram concedidas ao produtor.
O atendimento desta ação fiscal foi motivado por meio de notificação do laboratório de análises veterinárias, o qual informou o escritório do IMA no município, sobre o resultado do exame clínico positivo do cavalo testado.
Segundo o fiscal assistente agropecuário, Fábio Rodrigues dos Santos, como a enfermidade não tem tratamento, a indicação é pela eutanásia do animal, e realização de novas coletas de materiais dos demais equídeos, para diagnóstico, com o intuito de sanar o foco na localidade.
“O controle para redução de incidência da doença é de suma importância, pois além de eliminar o foco e possível fonte de transmissão da AIE, traz segurança higiênico-sanitária ao proprietário e demais produtores vizinhos”, explicou o técnico agropecuário.
O fiscal agropecuário e médico-veterinário, André Valadares Santana, acompanhou a execução da eutanásia, ocorrida na última semana, em 13 de abril, a qual foi realizada pela médica-veterinária contratada pelo proprietário rural.
Os fiscais Santos e Santana, que participaram desta atividade fiscal, são integrantes da Coordenadoria Regional do Instituto Mineiro de Agropecuária de Unaí/MG.
Anemia Infecciosa Equina (AIE)
A Anemia Infecciosa Equina é uma enfermidade viral crônica, causada por vírus e limitada a equinos (cavalos), asininos (jumentos) e muares (burros), ou seja, não afeta os humanos.
Os sintomas mais comuns são episódios periódicos de febre, anemia, depressão, edema e perda de peso. O vírus se propaga pelo contato com o sangue contaminado.
Ressalta-se que, para trânsito interestadual de equídeos, e participação em eventos pecuários equestres, é necessária a apresentação de exame negativo do animal para AIE, nas coordenadorias, escritórios ou barreiras sanitárias do IMA em todo o estado.
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