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quinta-feira, 13/02/20 07:33

Sindicato dos Fiscais Agropecuários de Minas Gerais, SINDAFA-MG, repudia fala do Sr. Paulo Guedes, Ministro da Economia

sindafa

NOTA DE REPÚDIO

O Sindicato dos Fiscais Agropecuários de Minas Gerais, SINDAFA-MG, vem a público repudiar veementemente a fala do Sr. Paulo Guedes, Ministro da Economia, que denominou como PARASITAS aos servidores públicos brasileiros.

Tal declaração, irresponsável e de forma equivocada e generalizada, ofende e menospreza o trabalho dos Fiscais Agropecuários (FA) e Fiscais Assistentes Agropecuários (FAA) mineiros que atuam na fiscalização de toda a cadeia produtiva de alimentos, agregando maior valor aos produtos industrializados e in natura, beneficiando toda a população de Minas Gerais e do Brasil.

O senhor Ministro da economia parece desconhecer dados de sua pasta, onde está evidente a distorção de proventos e adicionais de rendimento das esferas do executivo, legislativo e judiciário. Certamente, se tivesse tal conhecimento e mais responsabilidade nas suas declarações, revelaria à população brasileira quais setores são vergonhosamente “privilegiados” com adicionais de auxílio moradia, auxílio paletó, auxílio educação, abono Natal e tantos outros descalabros notadamente dispensados aos servidores do executivo do alto escalão, parlamentares, magistrados e militares.

Os Fiscais Agropecuários e Fiscais Assistentes Agropecuários mineiros lutam diariamente num cenário de desmonte do serviço público, falta de pessoal, estrutura sucateada, recolhendo a MAIOR percentagem sobre o salário total à previdência até mesmo APÓS a aposentadoria, de forma diferente ao praticado em outras categorias do serviço público e toda a iniciativa privada. Os servidores admitidos após 2013 já se aposentam como a iniciativa privada.

Todas demandas trabalhistas não podem ser julgadas pelo Ministério do Trabalho e as ações judiciais dos nossos fiscais são tratadas de forma diferente, morosa e quando vitoriosas, a maioria é paga em precatórios.  Reajustes dados são, em média, menores que a iniciativa privada, sem dissídio coletivo e as perdas inflacionárias só são recompostas quando o governo deseja, ou seja, nem mesmo acompanham o valor do salário mínimo. Os proventos podem ser acessados por qualquer cidadão no Portal da Transparência e atualmente, como em diversas ocasiões anteriores, estão sendo pagos em parcelas e o décimo-terceiro salário não foi depositado. O imposto de renda é descontado mensalmente impossibilitando a sonegação. Os fiscais não recebem FGTS e não podem exercer outra atividade.

A fiscalização agropecuária é uma carreira típica de estado com acesso por concurso e exclusiva aos servidores de recrutamento limitado. Já os servidores de recrutamento amplo, de indicação política aos primeiros escalões e que em 99% dos casos, vem da iniciativa privada para atender ao jogo político, com direito a carro oficial de primeira linha, motorista 24 h, diárias exorbitantes e para driblar o teto, muitos são nomeados conselheiros de empresas públicas com direito a gordos jetons.

A estabilidade conferida aos fiscais não pode ser confundida com imunidade, e significa a garantia que a alternância de partidos políticos no poder não interfira na demissão daqueles que não satisfazem ao sabor da política do momento.

O trabalho árduo da fiscalização agropecuária é realizado sem privilégios, com deveres e metas determinados em leis, decretos e portarias e sem os mesmos direitos dispensados à iniciativa privada e outros setores do executivo, legislativo e judiciário.

Não podemos admitir a falta de respeito e a campanha difamatória e generalista feita pelos ocupantes do poder que deveriam dar o exemplo e extinguir seus privilégios.

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