Segunda fase da vacinação contra febre aftosa em Minas Gerais vai até 30 de novembro
Começou hoje (01) em todo o estado a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa. Os produtores devem vacinar o seu rebanho bovino e bubalino, com idade de zero a 24 meses, até 30 de novembro. A primeira etapa ocorreu no início do ano.
A vacinação é a forma mais eficiente de proteger os animais da doença e é obrigatória. Caso o produtor não vacine os animais, estará sujeito a multa de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o que equivale a R$ 75,27 por cabeça.
No estado, a responsabilidade de orientar, supervisionar e fiscalizar a vacinação do rebanho é do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). De acordo com o órgão, é esperado que 9,6 milhões de animais sejam vacinados nessa etapa.
Para comprar a vacina os produtores rurais devem apresentar o CPF e a identidade nas lojas de produtos veterinários. O IMA alerta para os cuidados com o transporte e armazenamento, para garantir a eficiência da vacina.
Segundo o diretor-geral do Instituto, Marcílio de Sousa Magalhães: “Do momento em que forem adquiridas na loja, durante o transporte e até o momento da aplicação as vacinas deverão permanecer em ambiente refrigerado. É fundamental mantê-las em geladeiras ou em caixas térmicas com muito gelo, de forma que estejam armazenadas em temperatura entre 2 e 8 graus centígrados, inclusive no momento da aplicação. Além disso, deve-se agitar o frasco da vacina antes da utilização e administrar a dose correta, que é de 5 ml.”
Os produtores devem comprovar a vacinação dos animais de suas propriedades junto ao IMA, através do site do Instituto, no endereço www.ima.mg.gov.br, onde contém o Formulário de Declaração de Vacinação. Para preencher o formulário é necessário ter em mãos as notas fiscais de compra da vacina.
Em 2016, Minas Gerais completou 20 anos sem registrar nenhuma ocorrência de focos de febre aftosa, mantendo o status obtido junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OEA), como área livre de febre aftosa com vacinação, permitindo a exportação dos produtos da bovinocultura para diversos países.
Com informações da Agência Minas Gerais