Fiscais do IMA apreendem meia tonelada de carne imprópria para consumo no Vale do Rio Doce
Na terça feira (23), fiscais agropecuários do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) apreenderam cerca de 520 kg de carne suína imprópria para o consumo, durante uma blitz na rodovia MG – 329, em Bom Jesus do Galho, no Vale de Rio Doce. Na operação, os fiscais abordaram um veículo que estava fazendo o transporte irregular do alimento e não possuía os documentos que comprovassem a origem da carne.
De acordo com o fiscal agropecuário Samuel Araújo, o motorista do veículo transportava a carga “sem as condições ideais, como refrigeração, e proveniente de abatedouro clandestino”.
Operações como essa tem sido cada vez mais frequente em Minas Gerais. O principalmente objetivo delas é impedir que produtos fora das normas de segurança, que não são submetidos a princípios técnicos e legais de inspeção e fiscalização, sejam comercializados no estado, evitando assim o comprometimento da saúde humana.
A preparação, processamento e transporte de produtos de origem animal devem seguir regras estabelecidas na legislação de princípios higiênico. Os produtores que queiram abater algum animal para comercialização devem se submeter aos órgãos de inspeção municipal, estadual e federal para se adequarem as normas.
“A partir deste momento, ele vai fazer o seu cadastro e construir as instalações de acordo com as exigências sanitárias e vai obter a chancela destes órgãos. Se for transitar no município é o Serviço de Inspeção Municipal; se for transitar entre vários municípios é o Serviço de Inspeção Estadual; e se for transitar dentro de todos os estados é o Serviço de Inspeção Federal”, explica Samuel.
Laranjas
Na mesma operação, os fiscais agropecuários abordaram um veículo que transportava 40 caixas de laranja sem a documentação sanitária. De acordo com o fiscal Samuel Araújo, a carga não tinha a Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV), documento emitido pelo IMA que deve acompanhar todo o transporte de vegetais em território nacional.
“A carga era oriunda de São Paulo e seria vendida em nossa região. Este tipo de carregamento precisa ter um documento que comprova a origem deste produto e que não possua as doenças da área vegetal.”
Com informações e imagens do Super Canal