Mercado americano aberto para a carne brasileira in natura
Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, na segunda-feira (01), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e a embaixadora norte-americana no Brasil, Liana Ayalde, trocaram as chamadas “cartas de reconhecimento de equivalência dos controles de carne bovina”, que marcou a abertura do mercado para carnes in natura entre os dois países.
Na cerimônia o ministro ressaltou a importância do reconhecimento dos EUA como um facilitador para o Brasil conquistar outros mercados. “Muito mais do que a possibilidade de mandar milhares de toneladas para os Estados Unidos, é a chance de vendermos também para outros países. ”
Com o acordo, o Brasil poderá vender carne in natura para o mercado norte-americano, e os Estados Unidos terão o direito de comercializar o produto para o mercado brasileiro. O país entrou agora na cota de importação dos países da América Central, que é de 64,8 mil toneladas por ano, com tarifa de 4% a 10% dependendo da carne, segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do MAPA. Os americanos estabelecem cotas de importação para os países aptos a vender para eles.
De acordo com o MAPA, os EUA são os maiores produtores e consumidores de carne bovina in natura. O Brasil é o segundo maior produtor mundial e o maior exportador. No primeiro semestre deste ano, as vendas externas brasileiras chegaram a US$ 2,22 bilhões (ou 571,5 mil toneladas). No período, os maiores compradores foram Hong Kong (U$ 393 milhões), China (U$ 365 milhões), Egito (US$ 329 milhões), Rússia (US$ 181 milhões) e Irã (US$ 168 milhões)
Com informações do MAPA
Foto: Carlos Silva/Mapa